Sociedade da Grã Ordem Kavernista, uma seita ancestral, uma antiga confraria, ou uma conglomeração imaginária nascida na mente de Raul Seixas? Esse foi o nome da banda que contava com a participação dos artistas Raul Seixas, Edy Star, Miriam Batucada e Sergio Sampaio. Gravaram um único álbum em 1971, pela gravadora CBS, onde Raul, até então trabalhava como produtor musical. A idéia foi realizar um experimentalismo sonoro. A gravadora não teria gostado muito do resultado, motivo pelo qual o disco "Sociedade da Grã Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10", teria sido pouco divulgado, aliado a isso, ainda haveria o problema do disco ser concebido no auge da ditadura militar, contribuindo ainda mais para o album ficar no ostracismo. Esses fatores elevaram os LPs originais ao statuts de raridade.
A obra foi concebida em estilo de ópera rock, onde eram retratados os conflitos, problemas e a vida dos "forasteiros" que migraram, em meio a efervescência cultural, para a metrópole carioca no final da década de 60 e início de 70, atrás de seu destino artístico e musical. O disco "Sociedade da Grã ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez" é uma mistura de vários estilos: musica regional brasileira, samba e seresta (homenagens a velha guarda da boêmia carioca), rock e psicodelia, no mais característico estilo "raulzito", autor da maioria das letras em parceria com Sergio Sampaio, exceto "Soul Tabarôa", de Antônio Carlos e Jocáfi e "Chorinho Inconsequente", parceria de Sampaio com Edy Star.
Uma reunião de quatro grandes mentes da música brasileira. Raul Seixas, dispensa comentários. Com sua visão profeticamente irônica e crua, desde cedo foi o soco no estômago da demagogia social. Sergio Sampaio com suas sombrias composições agoniantemente poéticas, influenciado por elementos de Kafka e Augusto dos Anjos. Edy Star desfilava sua inventividade, usando suas performances irreverentes (tido como um dos primeiros artistas Glam do Brasil) e pra fechar Miriam Batucada com sua voz doce e suave, dava o toque de leveza ao "subversivo" e experimental quarteto fantástico.
A obra foi concebida em estilo de ópera rock, onde eram retratados os conflitos, problemas e a vida dos "forasteiros" que migraram, em meio a efervescência cultural, para a metrópole carioca no final da década de 60 e início de 70, atrás de seu destino artístico e musical. O disco "Sociedade da Grã ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez" é uma mistura de vários estilos: musica regional brasileira, samba e seresta (homenagens a velha guarda da boêmia carioca), rock e psicodelia, no mais característico estilo "raulzito", autor da maioria das letras em parceria com Sergio Sampaio, exceto "Soul Tabarôa", de Antônio Carlos e Jocáfi e "Chorinho Inconsequente", parceria de Sampaio com Edy Star.
Uma reunião de quatro grandes mentes da música brasileira. Raul Seixas, dispensa comentários. Com sua visão profeticamente irônica e crua, desde cedo foi o soco no estômago da demagogia social. Sergio Sampaio com suas sombrias composições agoniantemente poéticas, influenciado por elementos de Kafka e Augusto dos Anjos. Edy Star desfilava sua inventividade, usando suas performances irreverentes (tido como um dos primeiros artistas Glam do Brasil) e pra fechar Miriam Batucada com sua voz doce e suave, dava o toque de leveza ao "subversivo" e experimental quarteto fantástico.
Sociedade da Grã Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 - 1971 |
"Eu comprei uma televisão,
À prestação, à prestação.
Eu comprei uma televisão,
De distração, de distração,
De distração..."
Trecho da faixa "Sessão das Dez".
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