quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A estimulante surrealidade de René Magritte

Estimular novas formas de pensamento e promover a dilatação da consciência através da arte, eis o que podemos absorver das idéias do pintor surrealista belga René Magritte. Suas obras caracterizavam-se pelo estilo divertido, estranho e bem humarado, onde objetos comuns ganhavam contextos inusitados, sempre procurando desafiar o raciocínio do espectador. "Eu não pinto aquela mesa, exatamente, e sim a emoção que ela produz em mim."
Sua grande fama veio após a segunda guerra, durante a psicodélica década de 60, quando a juventude começava a sair do casulo repressor, através de inúmeros movimentos contraculturais onde a cultura popular inicia o processo de consolidação, e suas idéias e pinturas surreais servem de tempero ao fervente caldeirão licérgico que ocorria na época, sendo reproduzidas em diversas capas de discos de rock.

René Magritte
A sala de audição (1952)









Uma das primeiras bandas a utilizar uma imagem sua como capa foi The Jeff Beck Group, para o disco Beck-Ola, de 1969. 










René magritte
O império das luzes - 1954







O disco Late for the Sky de  1974 do músico Jakson Browne, exibia uma capa claramente inspirada em O império das luzes de Magritte.
















René Magritte
A carta em branco - 1965




A banda Styx usou A carta em branco (1965) como capa do disco The Grand Illusion de 1977.
















Mais algumas de suas enigmáticas e cerebrais obras.
René Magritte
O assassino ameaçado - 1927







Uma pertubardora obra, onde Magritte faz alusões aos romances policiais.









René Magritte
O espelho falso - 1928
















René Magritte
Isto não é um cachimbo



Nesta obra René magritte instiga o espectador ao grafar abaixo da imagem de um cachimbo a frase "Ceci n'est pas une pipe", que significa, "Isto não é um cachimbo". Demonstrando que, por mais realista que fosse uma obra, ela jamais seria o objeto retratado, e sim uma representação desse objeto.




René Magritte
A modelo vermelha - 1935


















René Magritte
O estupro - 1934

















Magrite produziu incontáveis bras, deixando um extenso e instigante universo de imagens e questionamentos perante a mente humana.
 

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