Edvard Munch |
"A doença, a loucura e a morte são anjos negros que insistem em espiar sobre meu berço". Esta frase proferida por Edvard Munch, ajuda a explicar a angustiante atmosfera de desolação e desespero presente em suas obras, que nada mais são do que reflexo de profundas cicatrizes entranhadas em seu âmago, devido fortes turbulências emocionais e afetivas que marcaram sua vida, principalmente em sua juventude quando fora arrebatado por sucessivas perdas familiares com a morte de seus pais, um irmão e uma irmã.
Sofrimentos, prazeres, alegrias e tristezas, sentimentos inseparáveis à vida, sem os quais a existência humana parece não poder ser concebida, insumos primordiais às inspirações artísticas. E foi nessa lavoura de agonias e tristezas que Munch, com esmero, plantou suas gravuras e pinturas regadas e fertilizadas com altos teores de intensidade emotiva e psicológica.
Suas pinturas transbordam de um profundo significado, relatando situações críticas da relação existencial humana.
Suas pinturas transbordam de um profundo significado, relatando situações críticas da relação existencial humana.
Algumas de suas magníficas expressões:
O grito (1893) |
Sua obra mais conhecida, considerada um ícone da ansiedade existencial. As pinceladas pesadas e as imagens distorcidas são características marcantes suas.
Amor e Dor (1893-1894) |
Também conhecida como o Vampiro, a obra gerou notoriedade a Munch que ao expo-lá em Berlim, causou tanta polêmica que a exposição foi fechada depois de uma semana.
Cinzas (1894) |
A dança da vida (1899-1900) |
A cena da dança sob o luar, faz parte da série o Friso da Vida: um poema sobre a vida, o amor e a morte, onde o pintor busca contemplar, numa mesma tela, os sentimentos de amor, ansiedade e morte.
A criança enferma (1907) |
Uma de suas imagens mentais, que retrata a situação de sua irmã moribunda.
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