quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A arte inconstante e universal de Tiago Sinhor

Contradições, instabilidades, contrapontos, são alguns dos devaneios que retroalimentam o paradoxo existencial. E num mundo de constantes mutações físicas e mentais, a estabilidade gerada pelo atual estado das coisas, atrofia os ideais de uma civilização cada vez mais distante das transformações e mudanças.
A obra construída por Tiago Sinhor, se adapta crucialmente a estas explanações. Em meio a idas e vindas de estágios mentais conturbados, transformações e mudanças sociais, a sensibilidade do artista insiste em manter-se racionalmente aguçada, seus quadros refletem suas influências de estudos e vivência de vida: ilusões, esperanças, enfim uma auto análise sua e do mundo que o cerca. Seu vasto acervo é uma fusão entre pinturas e arte digital, o clássico e o contemporâneo se entrelaçam nos confins de sua mente, para formar uma instigante e reflexiva obra. 

Algumas de suas obras pintadas:

tiago sinhor
A criadora da vida























Tiago Sinhor
A dama com a rosa























Tiago Sinhor
A muçulmana























Tiago Sinhor
A mulher e o chapéu






















Tiago Sinhor
Nu sentado



Suas pinturas inspiradas no cinema:


Tiago Sinhor
Space Odissey

























Tiago Sinhor
A Bout De Souffle - Jean Luc Godard

















Tiago Sinhor
Amarcord - Frederico Fellini

















Tiago Sinhor
Judeus - A Lista De Schindler - Steven Spielberg






















Tiago Sinhor
Nosferatu - F.W. Murnau



















Tiago Sinhor
Metropolis - Fritz Lang























Arte digital:

Tiago Sinhor
A bola

















Tiago Sinhor
A transformação da maçã

















tiago sinhor
Amor oculto

















Tiago Sinhor
Cara negra

















Tiago sinhor
Clock Warhol























tiago sinhor
Buscando um ideal

















tiago sinhor
Processo mental

















Tiago Sinhor
Contato

















Tiago Sinhor
Cordal















tiago sinhor
Criativa cultura


















tiago sinhor
O etíupe

Tiago Sinhor
Esférica cultura

Tiago Sinhor
Rose

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A paralelidade científico literal de Isaac Asimov

auto retrato imagem
Isaac Asimov

Ciência, filosofia e arte, nutrientes indispensáveis a germinação de qualquer semente criativa dentro dos férteis terrenos da mente humana. Que o diga então, àqueles que usaram-nas de forma híbrida sistematicamente para dar vida a harmoniosas e profundas teses e pensamentos a respeito da situação humana. 
Isaac Asimov foi um destes vigorosos "construtores de pontes", que através de sua síntese criativa, percorreu por entre os conhecimentos científicos e filosóficos, viajando além dos limites de espaço e tempo, procurando por elucidações existenciais para formar uma das obras mais instigantes, reflexivas e profundas da literatura de ficção científica. 
Sua robusta obra navega por universos paralelos, viagens no tempo, padrões de crescimento e declínio de civilizações intergaláticas, leis da robótica, colônias humanas na lua, onde o autor cria e recria novos termos e expressões, e todos os assuntos amparados por concisas estruturas científicas e filosóficas, mas sempre contando com um apuradíssimo instinto criativo e artístico.
Russo, naturalizado americano, Asimov, foi além de tudo, um apaixonado pela escrita, um cientista encantado pelos dons da mente e pelos seus frutos, como por exemplo as realizações tecnológicas, porém preocupado com os terríveis contrapontos: os malefícios gerados pela falta de sensatez presente no âmago da civilização humana. 
Deixou um intenso e vasto legado de aprendizagem para a humanidade, bem como a imagem voluptuosa de seu imenso par de suíças.

Algumas de suas principais obras:

Isaac Asimov
Eu, robô - 1950



Seus contos estão entre os primeiros a tratar de robôs e a pensá-los como máquinas humanoides com cérebro de computador. Eu, robô, foi uma reunião de contos de Asimov, nove histórias curtas que redefiniram a imagem dos robôs tanto na literatura quanto no cinema. Em um destes contos o escritor cunha as famosas leis da robótica: "1) Um robô não pode fazer mal a um ser humano nem, por inação, permitir que algum mal lhe aconteça. 2) Um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, exceto quando estas contrariarem a primeira lei. 3) Um robô deve proteger sua integridade física, exceto quando isto contrariar a primeira ou a segunda lei." Eu, robô, acabaria virando filme, pelas mãos do diretor Alex Proyas, em 2004.









Isaac Asimov
O cair da Noite - 1969




Traz a história sobre o planeta Kalgash e seus seis sóis. Neste livro Asimov usa de todo seu conhecimento astronômico e de sua inventividade para criar uma galáxia instigante e misteriosa, onde os habitantes do planeta sem noite em algum momento acabariam deparando-se com um eclipse, algo nunca sonhado em Kalgash, a escuridão.













Isaac Asimov
O homem bicentenário - 1976




Outra de suas obras que ganhou notoriedade no cinema e serviu de inspiração para o filme homônimo, apesar de diferirem bastante entre si. Nesta obra Asimov coloca em questão o relacionamento homem e robô, levantando a ideia da humanização da máquina e suas consequências e implicações sociais, com toda sua característica sagacidade artística.












Isaac Asimov
Trilogia da Fundação - 1951/1953

Talvez esta seja sua obra máxima. Fundação baseia-se na ideia de que no futuro a humanidade será capaz de aplicar teses de que o crescimento e o declínio das civilizações seguem certos padrões relacionadas a disciplina científica chamada "psico-história". A série detalha os milênios seguindo a aplicação da psico-história, em busca de uma Fundação capaz de encurtar a duração do caos inevitável entre os ápices das civilizações intergaláticas, claro, se tudo correr como o planejado.



Isaac Asimov
O fim da eternidade - 1955




Influenciado fortemente por H.G. Wells, o livro conta a história de um romance que se desenrola em meio a viagens no tempos de seres humanos pertencentes a organização denominada "A Eternidade", que faz alterações no tempo a fim de garantir a integridade da raça humana, misturando Teoria do Caos e Inércia Newtoniana, criando assim uma narrativa que oscila entre a escrita científica e a literária. 













Isaac Asimov
Os próprios Deuses - 1972


Narra a descoberta de uma revolucionária fonte de energia que promete uma nova era para a humanidade, revelando a existência de um Universo paralelo. E quando um jovem e promissor cientista decide registrar a verdadeira história por trás do desenvolvimento da Bomba de Elétrons Entre Universos, fatos fazem com que surjam dúvidas a respeito da veracidade da versão oficial, mostrando que a Bomba de Elétrons não parece ser tão benéfica quanto afirmam seus defensores, podendo colocar em ameaça o destino de todo Sistema Solar. Uma incrível obra de ficção científica embasada e alicerçada teoricamente assim como toda a obra do Russo das vastas costeletas. 










"Certamente, cada vez mais pessoas seguiriam esse caminho fácil e natural de satisfazer suas curiosidades e necessidades de saber. E cada pessoa, à medida que fosse educada segundo seus próprios interesses, poderia então começar a fazer suas contribuições. Aquele que tivesse um novo pensamento ou observação de qualquer tipo sobre qualquer campo, poderia apresentá-lo, e se ele ainda não constasse na biblioteca, seria mantido à espera de confirmação e, possivelmente, acabaria sendo incorporado. Cada pessoa seria, simultaneamente, um professor e um aprendiz."

Isaac Asimov (Petrovich, União Soviética 02/01/1920 — Nova Iorque, EUA, 06/04/1992)




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...