segunda-feira, 18 de junho de 2012

O fim da Infância - Arthur Clarke

O fim da infância
O fim da Infância - 1953
Um mundo aonde a infância abandona a humanidade, já não é mais íntimo de nós. Nesta sensacional obra, Clarke reúne conceitos e teorias de ficção, evolução, transcedentalidade, ciência e mistério, usando dos mecanismos que forjararam a herança cultural da civilização humana no Planeta Terra, para envolver o leitor numa obra crivelmente profética. 
Em meio a guerra fria uma raça superior à humana emerge do espaço, e repousa suas gigantescas naves sobre as maiores cidades do planeta, causando espanto, alvoroço e uma certa angústia nos seres humanos. Mas ao contrário do que se esperava, os misteriosos seres intergalácticos não pretendem conquistar o planeta e escravizar a raça humana, eles estão aqui para conduzir a humanidade a um período de prosperidade jamais visto, dando fim aos distúrbios sofridos pela humanidade, como fome, guerras e a marginalidade. Os "Senhores Supremos" cultivam a benevolência e o apreço a raça humana, porém eles têm suas regras: nenhum ser humano poderá conhecê-los e a exploração espacial está determinantemente proibida. "As estrelas não são para os homens" - afirmam eles.
A humanidade mesmo assim, continua apreensiva, cultivando seu implacavél interesse pelo desconhecido, tentanto desvendar os segredos escondidos por detrás do propósito maior dos Senhores Supremos. No transcorrer de 100 anos de história alguns segredos vão se revelando, outros permanecerão ocultos até que a humanidade esteja pronta, até que a raça humana conheça o destino que lhe foi traçado.
Um livro misterioso e instigante, com um final fantástico, transcedental e incrivelmente lógico.



O Fim da Infância na música do Pink Floyd



O romance de Clarke inspirou  a banda inglesa Pink Floyd a criar a canção homônima (em inglês, Childhood's End), onde David Gilmour, autor da letra, faz sua interpretação da obra em passagens memoráveis como: "Haverá guerra e haverá paz. Mas tudo um dia acabará. Todo o ferro ficará enferrujado. Todos os homens orgulhosos virarão pó."



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