Dentre as formas de arte, talvez aquela que exija a maior dedicação do receptor. Sentar, abrir um bom livro, e deleitar-se com as palavras, neste atual cenário modernista globalizado, onde o tempo é considerado dinheiro, pode ser para muitos um ato de bravura, pra não dizer loucura.

A questão não é julgar o mérito dos bons profissionais, mas sim a aptidão de formar cidadãos, munidos de capacidade crítica e discernimento à convivência coletiva, para podermos encarar de frente a verdadeira situação humana, desprovidos das extravagantes máscaras da modernidade.
O sublime ato da leitura rompe com as crenças, esmaga as ideologias, estraçalha as verdades que nos foram transmitidas até então, arrebatando-nos às profundezas abissais da consciência, onde nos deparamos com a bonança dos paraísos da reflexão.
Portanto se você não é muito chegado em leitura, procure ler um pouco, dedique um pequeno ócio de sua conturbada vida, deixe-se seduzir pelos encantos da literatura, saia por alguns instantes da rotina mundana que o envolve.
Transmute-se e deixe-se invadir pela sutil perplexidade que paira no universo literal!
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