Jack Kerouac |
E no meio a esta efervescência anti o atual estado das coisas, emergia aquela que talvez seria a mente mais inquieta do bando, a figura de proa do movimento beat, Jack Kerouac.
A vida transgressora e rebelde de Kerouac refletia-se em seu estilo literário, um turbilhão de idéias que eram jogadas freneticamente para cima do papel, renunciando aos modelos tradicionais em favor de um enfoque espontâneo de fluxo de consciência. Suas obras quase sempre eram inspiradas em relatos seus e de seus amigos beats, trasformando-se em poderosas metáforas autobiográficas a respeito do comportamento de insatisfação diante ao sonho do padrão de vida norte-americano e ao mesmo tempo revelando às angustias de uma juventude que via suas esperanças serem sufocadas pelo sistema.
Kerouac, era taxado por muitos, como boêmio hedonista, mas suas idéias de rebeldia e insatisfação existencial abriram caminho para uma nova maneira de pensar, formando os primeiros sinais do que viria a ser um dos maiores movimento culturais do século passado, a Contracultura.
Apesar de tudo ainda vemos os ideiais de reforma suspirarem ansiosamente perante a gigantesca máquina estatal, que parece cada vez mais faminta devorando as esperanças de um mundo melhor e mais harmônico, mas mesmo assim, reproduzir, formar e difundir pensamentos utópicos foi e sempre será um indicativo de instatisfação. Enquanto ainda existerem individuos, como Jack Kerouac, que exprimam suas angustias e esperanças estimulando a reflexão, o sonho nunca acabará.
Algumas de suas obras:
Kerouac, era taxado por muitos, como boêmio hedonista, mas suas idéias de rebeldia e insatisfação existencial abriram caminho para uma nova maneira de pensar, formando os primeiros sinais do que viria a ser um dos maiores movimento culturais do século passado, a Contracultura.
Apesar de tudo ainda vemos os ideiais de reforma suspirarem ansiosamente perante a gigantesca máquina estatal, que parece cada vez mais faminta devorando as esperanças de um mundo melhor e mais harmônico, mas mesmo assim, reproduzir, formar e difundir pensamentos utópicos foi e sempre será um indicativo de instatisfação. Enquanto ainda existerem individuos, como Jack Kerouac, que exprimam suas angustias e esperanças estimulando a reflexão, o sonho nunca acabará.
Algumas de suas obras:
Cidade pequena cidade grande - 1950 |
Sua primeira obra, escrita enquanto viajava pelos Estados Unidos, a obra conta a estória da família Martin que acaba de deixar sua cidadezinha natal e partir para a cidade grande Nova York, um caldeirão de
culturas que atrai todos aqueles que buscam um futuro e uma identidade.
Os Martin - sobretudo Peter - são dotados de uma energia e uma visão de
vida especiais. Graças ao talento no futebol americano, Peter ganha uma
bolsa para a universidade, o que o levará a dar um passo irreversível e o
fará conhecer a grande metrópole americana, e eterna maçã, que guarda
para todos o seu quinhão.
O livro que se tornou o marco do movimento beat, onde Kerouc traduz de uma forma semiautobiográfica as experiências da geração beat numa jornada de costa a costa dos Estados Unidos, onde o único objetivo do bando era o prazer em meio à esterilidade do pós-guerra. A obra foi escrita em 3 semanas, de uma forma revolucionária onde o autor faz uso do fluxo de consciência, escrevendo de maneira frenética e contínua sem interrupções, pontos ou vírgulas.
As obras de Kerouac são um mergulho aos acontecimentos de suas experiências existenciais. Os Subterrâneos é mais um de suas agruras de vida, contada ao estilo Kerouc, escrito durante três dias e três noites, um texto de um só folego com poucas pausas para novos parágrafos. Uma analogia a sua vida em Nova York nos anos 50 e a um caso de paixão com uma garota, rompido bruscamente por questões raciais e sociais.
Nesta obra Kerouac começa a flertar com a filosofia budista, a luta do desapego contra o estilo de vida consumista norte americano, onde a geração beat encontra-se mais otimista, mais tranquila e como diz o título da obra mais "iluminada". O enredo é baseado na vida de um aspirante a escritor de São Francisco que anseia por um algo mais na vida, e que depara-se com um jovem zen-budista adepto ao montanhismo que vive com o mínimo de dinheiro possível, alheio a sociedade de consumo.
O diário de Kerouac continua, nesta obra, ele sintetiza relatos e crônicas de sua vida no período de adolescência quando morava em Massachusetts no período de 1938 a 1939.
Baseado em um sonho seu o qual ele se encontra em sua época de infância em Massachusetts. Alertado por este sonho ele relembra a história de sua infância em tons quentes de marrom e sépia. As fantasias pertencem a um castelo no topo de uma silenciosa colina verde que Jackie chama Snake Hill. Debaixo da nebliza cinza do castelo, dorme uma grande cobra. Vários vampiros, monstros, lobisomens, gnomos, e magos negros de todo o mundo reúnem-se para a mansão com a intenção de despertar a serpente para que ele levante e devore todo o mundo (embora uma pequena minoria deles, ironicamente chamado de "Dovists" acreditam que a cobra é apenas "uma casca de pombas", e quando ela despertar se abrirá, liberando milhares de pombas de renda branca. Este mito está presente também em uma história contada pelo personagem de Kerouac, Sal Paradise, em On the Road).
Viajante solitário é Kerouac escrevendo sobre seu assunto preferido - as andanças mundo a fora em busca de paz e tranquilidade, sem destino, onde ele relta suas viajens feitas por trem, navios e auto estradas.
Em 1957, o escritor passou um período retirado em cabana do amigo Laurence Ferlinghetti, na região de Big Sur, na costa da California, onde se dedicou a escrita. E deste retiro, talvez tenha nascido o livro mais profundo e pessoal de Kerouac, onde ele trata dos problemas angustiantes do excesso de drogas e do alcoolismo que se apoderava dos jovens idealistas que permeavam o movimento beat. Um relato instigante sobre a decadência de um mito.
On the Road - 1957 |
O livro que se tornou o marco do movimento beat, onde Kerouc traduz de uma forma semiautobiográfica as experiências da geração beat numa jornada de costa a costa dos Estados Unidos, onde o único objetivo do bando era o prazer em meio à esterilidade do pós-guerra. A obra foi escrita em 3 semanas, de uma forma revolucionária onde o autor faz uso do fluxo de consciência, escrevendo de maneira frenética e contínua sem interrupções, pontos ou vírgulas.
Os subterrâneos - 1958 |
As obras de Kerouac são um mergulho aos acontecimentos de suas experiências existenciais. Os Subterrâneos é mais um de suas agruras de vida, contada ao estilo Kerouc, escrito durante três dias e três noites, um texto de um só folego com poucas pausas para novos parágrafos. Uma analogia a sua vida em Nova York nos anos 50 e a um caso de paixão com uma garota, rompido bruscamente por questões raciais e sociais.
Os vagabundos iluminados - 1958 |
Nesta obra Kerouac começa a flertar com a filosofia budista, a luta do desapego contra o estilo de vida consumista norte americano, onde a geração beat encontra-se mais otimista, mais tranquila e como diz o título da obra mais "iluminada". O enredo é baseado na vida de um aspirante a escritor de São Francisco que anseia por um algo mais na vida, e que depara-se com um jovem zen-budista adepto ao montanhismo que vive com o mínimo de dinheiro possível, alheio a sociedade de consumo.
Maggie Cassidy - 1959 |
O diário de Kerouac continua, nesta obra, ele sintetiza relatos e crônicas de sua vida no período de adolescência quando morava em Massachusetts no período de 1938 a 1939.
Doctor Sax - 1959 |
Baseado em um sonho seu o qual ele se encontra em sua época de infância em Massachusetts. Alertado por este sonho ele relembra a história de sua infância em tons quentes de marrom e sépia. As fantasias pertencem a um castelo no topo de uma silenciosa colina verde que Jackie chama Snake Hill. Debaixo da nebliza cinza do castelo, dorme uma grande cobra. Vários vampiros, monstros, lobisomens, gnomos, e magos negros de todo o mundo reúnem-se para a mansão com a intenção de despertar a serpente para que ele levante e devore todo o mundo (embora uma pequena minoria deles, ironicamente chamado de "Dovists" acreditam que a cobra é apenas "uma casca de pombas", e quando ela despertar se abrirá, liberando milhares de pombas de renda branca. Este mito está presente também em uma história contada pelo personagem de Kerouac, Sal Paradise, em On the Road).
Viajante Solitário - 1960 |
Viajante solitário é Kerouac escrevendo sobre seu assunto preferido - as andanças mundo a fora em busca de paz e tranquilidade, sem destino, onde ele relta suas viajens feitas por trem, navios e auto estradas.
Big Sur - 1962 |
Em 1957, o escritor passou um período retirado em cabana do amigo Laurence Ferlinghetti, na região de Big Sur, na costa da California, onde se dedicou a escrita. E deste retiro, talvez tenha nascido o livro mais profundo e pessoal de Kerouac, onde ele trata dos problemas angustiantes do excesso de drogas e do alcoolismo que se apoderava dos jovens idealistas que permeavam o movimento beat. Um relato instigante sobre a decadência de um mito.