Quem algum dia, em meio ao frenesi da multidão, nunca se deparou com a solidão perambulando pelas ruas da congestionada urbanidade humana.
A obra de Edwar Hopper evoca esse trivial acontecimento, tendo como cenário os ambientes urbanos e rurais dos estados Unidos no período entre guerras. Suas cenas abrigam atmosferas tristes, com amplos espaços vazios, invadidas pelos contrastes de luzes naturais e artificiais.
A grande capacidade do artista, reside no fato de estabelecer ligações entre os mundos subjetivo das emoções e o mundo racional da ciência, e isso Hopper faz com muito virtuosismo ao criar cenas cotidianas que se tornaram representações eternas da condição humana.
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Apartamentos - 1923 |
A vida cotidiana retratada sempre sob uma atmosfera vazia, onde as pessoas parecem estar congeladas em suas próprias prisões pessoais.
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A casa perto da ferrovia - 1925 |
Alfred Hitchcock era um grande um admirador do isolamento contido nas obras de Hopper, e este quadro serviu de base para o cenário de um de seus maiores clássico, a casa desolada do filme Psicose.
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O farol da colina - 1927 |
Mais um de seus incríveis cenários de desolação, onde Hopper usa e abusa da técnica de sombreamento, uma de suas características.
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Automat (A lanchonete) - 1927 |
A reflxão da mulher solitária e distraída dentro de um bar vazio, enfatizam o aspecto da alienação urbana, tão expressado por Hopper.
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Cho Suey - 1929 |
Como acontece em vários de seus trabalhos, essa pintura apresenta especial atenção ao efeito de luz presente sob seus sujeitos.
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Mesa para mulheres - 1930 |
Várias de suas obras usam bares, restaurantes e lanchontes como cenário.
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Quarto de hotel - 1931 |
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Cinema em Nova York - 1939 |
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O posto de gasolina - 1940 |
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Falcões da noite - 1942 |
Uma de suas obras mais famosas, inspirou vários cenários e sensações visuais de filmes.
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Manhã na cidade - 1944 |
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Quartos para turistas - 1954 |
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