sexta-feira, 11 de abril de 2014

A cinzenta melancolia surreal de Yves Tanguy

Yves Tanguy
Yves Tanguy

Ex marinheiro mercante, fugitivo da segunda guerra, Yves Tanguy sentiu a inspiração artística despertar ao conhecer a obra de Giorgio De Chirico, e logo adiante ao deparar-se com a leitura do manifesto surrealista escrito por André Breton; percebeu então, após iniciado nas idéia, que através do surrealismo e da pintura poderia manifestar uma síntese onírica a respeito do mundo aparentemente real que o cercava, dissecando os abismos do inconsciente, sem qualquer controle da razão e alheio à preocupação estética e moral ditada pelos anseios sociais.  


Nascia assim, sua influente obra, onde, através de cinzentas e obscuras paisagens surreais, Tanguy expressa toda melancolia existencial absorvida por suas percepções diante à atmosfera putrefata de guerras e embates pelo poder que permeiam o âmago da civilização humana, rompendo as fronteiras físicas e penetrando nos misteriosos universos mentais que invadem os sonhos e a imaginação, contribuindo para a consolidação do movimento surrealista.




Yves Tanguy
Mamãe, papai está ferido - 1927
























Yves Tanguy
Extinção das luzes inúteis - 1927























Yves Tanguy
Dias de lentidão - 1937























Yves Tanguy
Amanhã - 1938




Yves Tanguy
Um pouco mais tarde - 1940























Yves Tanguy
Le Palais aux rochers de fenêtres - 1942


Yves Tanguy
A rapidez do sono - 1945























Yves Tanguy
Eu vim como prometi























Yves Tanguy
As caras e bocas de Yves Tanguy



Yves Tanguy
As caras e bocas de Yves Tanguy II








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