segunda-feira, 12 de maio de 2014

O grotesco, o perverso, a ganância, a violência; caricaturas da sociedade por George Grosz




Deixar-se levar por tendências macabras, pode por um lado parecer estranho aos costumes da aclamada moralidade inexistente, mas por determinados instantes esta ânsia pelo funesto, acaba gerando uma vigorosa e abundante matéria prima para a expressão artística,  uma vez que a civilização humana traz em seu âmago, encravada a condição perversa da insensatez, que regula os processos mentais interiores em conjunto com as práticas da socialização coletiva.

George Grosz, nascido na Alemanha, desde cedo lia histórias sobre execuções, assassinatos e suicídios, que mais tarde acabaram transformando-se num depósito de inspirações para suas criações agressivamente satíricas e azedas sobre as mazelas que regem o poder econômico e social  no planeta Terra. 

Grosz ambientado num cenário de guerras e de conflitos políticos, via a sociedade sendo conduzida a destruição inevitável. Seu objetivo era usar a arte para atacar os poderosos. Seus alvos eram sempre - aqueles quem acreditava serem as maiores forças contra o bem comum - os nacionalistas, a imprensa, o clero e os militares.

 Algumas de suas obras:

George Grosz
Metrópole - 1916/1917
























George Grosz
Tributo Aa Oskar Panizza - 1917/1918
























george grosz

The Lovesick Man - 1916

























George Grosz
O suicídio - 1916























george grosz
Os pilares da sociedade - 1926























George Grosz
Cena numa rua de Berlim - 1930

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Espaço aberto para opiniões, criticas, sugestões e interpretações, sinta-se à vontade.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...