Deixar-se levar por tendências macabras, pode por um lado parecer estranho aos costumes da aclamada moralidade inexistente, mas por determinados instantes esta ânsia pelo funesto, acaba gerando uma vigorosa e abundante matéria prima para a expressão artística, uma vez que a civilização humana traz em seu âmago, encravada a condição perversa da insensatez, que regula os processos mentais interiores em conjunto com as práticas da socialização coletiva.
George Grosz, nascido na Alemanha, desde cedo lia histórias sobre execuções, assassinatos e suicídios, que mais tarde acabaram transformando-se num depósito de inspirações para suas criações agressivamente satíricas e azedas sobre as mazelas que regem o poder econômico e social no planeta Terra.
Grosz ambientado num cenário de guerras e de conflitos políticos, via a sociedade sendo conduzida a destruição inevitável. Seu objetivo era usar a arte para atacar os poderosos. Seus alvos eram sempre - aqueles quem acreditava serem as maiores forças contra o bem comum - os nacionalistas, a imprensa, o clero e os militares.
Algumas de suas obras:
Metrópole - 1916/1917 |
Tributo Aa Oskar Panizza - 1917/1918 |
The Lovesick Man - 1916 |
O suicídio - 1916 |
Os pilares da sociedade - 1926 |
Cena numa rua de Berlim - 1930 |
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